terça-feira, 18 de junho de 2013

Comer, comer... o melhor para poder crescer!


 Há alguns dias recebi um pedido especial: Ajudar àquelas mamães que tem filhos que simplesmente não querem comer NADA! Eu sei que não há fórmulas mágicas para  fazer com que as crianças comam, mas pesquisei em alguns sites aqui da Alemanha  pra trazer alguns tópicos para vocês! Infelizmente, nenhuma novidade, mas às vezes basta que tomemos um 'cutucão' para acordarmos, não é assim? Bom… começando:

Dicas para a criança comer melhor:

1) Tente não xingar: Em muitos casos as crianças provocam brigas na hora da comida, para obterem a atenção dos pais. E, se os pais 'entram no jogo' dos filhos, estimulam-os ainda mais a continuarem a birra.

2) Tolere o gosto deles: não fique chateada se a criança quiser comer somente macarrão ou panqueca. Um estudo da Universidade de Stanford comprovou que, mesmo as crianças que são muito seletivas com a comida, enjoam de comer somente um tipo de alimento e, depois de um tempo, irão buscar as vitaminas e minerais que necessitam.

3) Olhe para o teu próprio estilo de alimentação: É óbvio que a tua alimentação influenciará na do teu filho! Quem nunca come fruta/legume com prazer, não poderá esperá-lo dos filhos! O exemplo sempre foi o melhor orientador!

4) Influencie positivamente seu filho: Tu também influenciarás na alimentação do teu filho, se tu comeres algo com prazer na presença do pequeno! Isto vale principalmente para os alimentos saudáveis, como fruta, legumes e verduras!

5) Família reunida para as refeições: Crianças comem mais fácil quando a família está reunida à mesa, apontam especialistas. Isto tira a atenção de cima da criança.

6) Não desista fácil: 'Se a criança não conhece o alimento, é normal que reaja contra; isto faz parte da evolução do ser humano'. Se não funcionar numa primeira vez, tenta outras vezes! 'Infelizmente existem crianças que precisam de um tempo maior para se acostumarem com alimentos diferentes'. Estudos dizem que, somente depois da 18a tentativa é que os pequenos tendem a aceitar o alimento novo.

7) Ofereça  alimentos de formas variadas: Por exemplo, com a batata tu podes fazer um purê, uma salada de batatas, batatas refogadas (na manteiga) no palito, etc.  Crianças tendem a experimentar alimentos que são apresentados de formas diferentes, e rejeitam os alimentos que são 'apenas colocados' sobre a mesa.

8) Faca uma combinação de alimentos diferentes: Combine alimentos que a criança goste, com aqueles que ela não gosta. Por exemplo, refogue legumes com Ketchup (um pouquinho, para ela sentir o gosto).

9) Não argumente com a criança: Mais que improdutivo é argumentar com a criança, principalmente com frases tipo 'coma porque é saudável/faz bem'. Elas associam diretamente o 'saudável' com o 'não é gostoso'.

10) Não force: Brigar com a criança a cada refeição só deixa os pais ainda mais aborrecidos e nervosos. Oferecer alimentos gostosos à criança é uma tarefa dos pais, mas decidir o que e quanto ela comerá deve ser uma decisão da criança (para crianças que já sabem decidir o que comer, para pequenos deve ser uma tarefa dos pais). Mas aqui a minha dica: de nada adianta também a criança sentar à mesa e não comer nada, sabendo que mais tarde ganhará 'aquele biscoito delicioso' de alguém. As crianças sabem também como 'ludibriar' os pais, fazendo-os atender às suas vontades! E não adianta ficarmos com pena e pensarmos: ela não comeu nada, deve estar com fome (ai amenizamos a nossa 'culpa' por dar a 'porcaria' desejada pela criança!). Criança com fome come comida!

(Texto adaptado do Jornal Kölner Stadt Anzeiger - http://www.ksta.de/ernaehrung,15938556,12005520.html )

  Estas dicas foram traduzidas (tradução livre, feita por mim) de um site alemão. Eu tenho algumas sugestões adicionais que acho importantes trazer para vocês:

11) Não encha a boca da criança com comida: Na tentativa de 'acabar mais rápido' com a comida do prato, muitas vezes os pais enchem a colher e colocam na boca da criança. Esta fica ali, mastigando com a boca cheia, sem sentir o gosto de nada, e fazendo ânsia até engolir 'tudo'. Mais vale umas 3 ou 4 colheres pequenas que a criança coma com vontade, do que 2 cheias que ela engolirá por obrigação. Tu estás formando a personalidade do teu filho!

12) Dê nomes engraçados aos alimentos: Aqui em casa, tentei dar broto de feijão para a Isa e ela cuspiu tudo. Uns dias depois, refoguei os mesmos brotos de feijão (na manteiga e com um pouco de molho shoyo - molho de soja) e disse que eram flores. Pronto! Ela come até hoje e ama comer flores!!

13) Não prometa nenhuma recompensa se a criança comer a comida: Refeição é coisa séria, e não deve ser associada à recompensa ou castigo. 

  Eu tentei aqui analisar os principais pontos para que nossos pequenos comam bem! Mas lembrem-se: não há milagre. Devagar se vai ao longe! Temos que, muitas vezes, mudar primeiramente os NOSSOS hábitos, para depois tentar mudar o dos nossos filhos! Eu sei que é difícil fazermos uma auto-crítica e enxergarmos os nossos erros (sim, os erros são nossos!), mas tudo isso é por uma causa nobre: O BEM ESTAR DOS NOSSOS FILHOS!!


(Isa comendo milho verde)

Um beijo, Cássia.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ah, mas com o meu filho vai ser diferente…



 Quantas vezes você já ouviu (ou disse) esta frase? A partir do momento que é mãe, a mulher torna-se também uma 'tábua de tiro ao alvo' de tantas críticas que recebe das pessoas à sua volta! Mas, por incrível que pareça, ela torna-se também uma crítica feroz às atitudes e aos 'devaneios' das outras mamães que conhece. Não é assim?

  Já desde antes do nascimento começa-se com a crítica em torno do tipo de parto: 'Cesárea? Não acredito!… Isto é uma cirurgia, cheia de riscos como qualquer outra! O melhor parto é o natural/normal por este e por aquele motivos… blá blá blá.' Ou também: 'Parto normal? Pra quê? Por que vais deixar teu bebê sofrer antes mesmo de conhecer o mundo? O bebê sai com a cabeça deformada, pode engolir água do parto, etc, etc, etc.' Quem nunca ouviu isto?

  Já na fase da amamentação, como já citei no texto anterior, é o dilema: 'Nossa, mas teu bebê ainda mama? Já está grande!'.. Ou então: 'Não vais amamentar? Estás tirando do teu bebê o seu melhor alimento.' (Não estou aqui entrando no mérito da amamentação, mas das críticas que ouvimos! Também sou super a favor da amamentação, como já postei antes!).

  Na fase dos alimentos, então, parece que as críticas tornam-se ainda mais volumosas: 'Antes dos 6 meses já deste algo pro teu bebê comer? Isto é errado, ele precisa somente do leite materno…' ou 'Vais começar com frutas antes dos legumes? Ele só vai gostar de doces! '… ou ainda 'Já está dando coisa doce pro teu bebê? Ai, que horror… só darei pro meu bebê quando ele completar 'tantos' meses….' . E por ai vai…

  O problema maior é que as pessoas não se dão conta, de que os filhos da gente não seguem aquele 'script' da novela das oito, onde todas as crianças são super comportadas, se alimentam só de coisas saudáveis, são calmas e não choram! Em casa, temos crianças 'de verdade', que brigam, que choram e gritam, que têm suas vontades e seus 'chiliques'. Robôs, meus amigos, só em filmes!

  Então, antes de criticar qualquer mãe por suas atitudes com o seu filho, pense nos teus filhos em casa! Não diga 'com o meu vai ser diferente', porque, provavelmente, não será! As crianças, normalmente, não saem como planejamos! Diga somente 'com o meu filho FOI diferente' quando ele já passou por esta mesma fase que o filho da tua amiga está passando! E, se quiser, ensine pra ela o 'teu truque'… se o teu truque funcionou! Porque ficar criticando sem pelo menos ter vivido a mesma situação… É MUITO FÁCIL!!



(Isabella, 1 ano e 9 meses, comendo picolé na praia)




Um beijo, Cássia.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Imagem do dia


Feliz dia dos namorados.... para todos nós! E que, de tudo, o AMOR sempre prevaleça!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Amamentando...



O assunto de hoje continua sendo a amamentação! E não poderia ser diferente… este é o 'único' tipo de alimentação do nosso bebezinho pelos seus primeiros 6 meses de vida (ok, sabemos que existem aquelas mães que não amamentam - por que não querem ou porque não podem) e é um dos elos mais fortes que liga a mamãe ao seu bebê!

  Amamentar é um ato de amor… nós damos o nosso melhor para aquele que consideramos ser o 'nosso melhor'. Sim, nós damos o nosso melhor! Porque o bebê suga, com o leite, toda nossas  vitaminas e minerais, e também nossa energia! O início da vida de um bebê é também o início da nossa vida como mãe, e isso mesmo que já tenhamos filhos, porque cada filho é diferente do outro! Nos deparamos, a cada instante, com uma situação nova, diferente de tudo o que já nos foi contado, diferente de tudo o que já lemos em revistas e livros ou até do que já vivemos com outros filhos. E as dúvidas que temos são proporcionais à fome do pequeno! Incrível!!

  Cada médico que consultamos, tem uma opinião diferente sobre a amamentação. De cada mãe ouve-se uma 'dica diferente'. Mas, então, o que é o certo? Na minha opinião, o correto é quando conseguimos suprir a necessidade DO NOSSO BEBÊ! Os outros, não importam! Nem o médico, nem o pediatra e nem a vovó estará ao teu lado quando teu bebê resolver chorar de fome às 3 da manhã, sendo que às 2:00h ele já havia mamado os seus '15 minutos' recomendados pelos pediatras!

  Aí existem aquelas que falam: 'deixa chorar'… (hoje mesmo ouvi de uma mamã o seguinte, quando sua bebê chorava copiosamente no carrinho: ela está infeliz!). Gente! O que é isto? Bebês não choram de infelicidade, ou porque no momento 'querem chorar'. Choro significa que algo não está bom! É a fralda: troca-se; é frio: se aquece; é medo: pega-se no colo;… e se é fome: que se dê alimento! É a minha visão do ser mãe! Carregamos o bebê no ventre por 40 semanas; ele conhece nossa voz, nosso cheiro, nosso andar… ninguém conhece este bebê melhor do que nós mesmas!

  Eu amamentei a Isa até ela completar 1 ano e 2 meses (!!). E sempre que eu percebia que ela tinha fome, eu a amamentava! De 1 em 1 hora, de meia em meia hora, de 3 em 3 horas… quando ELA tinha necessidade, e não pelo relógio, ou pelo pediatra, ou quando EU queria! Quando ela queria! E pelo tempo que ela necessitava também! A única 'regrinha' que eu adotei, foi a de 'cada vez que eu a amamentava, dava somente UM peito! A próxima mamada seria no outro, e assim por diante!' E, querem saber: funcionou! Ela nasceu com 2145g (de 33 semanas) e com 3 meses já pesava 5640g, o 'recomendável' para um bebê desta idade.

O que posso dizer: sigam o coração de vocês. E o instinto materno também; este nunca nos deixa de lado! Tive muitas noites 'mal dormidas', passei muitos dias com olheiras, mas se pudesse, faria tudo novamente. Igualzinho ao que já fiz! Porque, eu não escolhi ser mãe, EU FUI ESCOLHIDA…

Um beijo, Cássia.



sábado, 8 de junho de 2013

A importância da vacinação.

    Começo hoje com um assunto de suma importância para a saúde de nossos pequenos, a vacinação. Alguém conhece alguma pessoa que não leva seu filho por achar que não precisa? Pois é, eu li numa reportagem do Dr. Dráuzio Varella, que ainda existem mães que pensam não ser necessário tantas vacinas e que seus filhos podem ficar doentes se o fizerem. Bom, mas como é um assunto bem complexo, fica para um próximo post.
Abaixo uma tabela de vacinação para vocês:


Nos primeiros meses de vida, cuidar da saúde é muito importante, porque é nesta fase que os bebês correm maior risco de adoecer e morrer. As vacinas protegem os bebês das doenças graves. Por isso, a família deve ficar atenta às vacinas; o cartão de vacinação deve ser preenchido rigorosamente.
Outra coisa que sempre me preocupa, é se meu bebê ficará com febre, se terá alguma reação, mas a maioria das crianças não apresentam reações após a vacinação. Algumas crianças têm reações leves, como irritação ou um pouco de dor no local da injeção. É muito rara uma reação mais grave. A vermelhidão e a dor no local da injeção são os efeitos mais freqüentemente observados. Não representam, na maioria das vezes,  motivo de preocupação. E vocês mamães, também tem essa preocupação? Como é o dia da vacina de seu filho? Eu posso dizer que levo o papai junto para segurar, pois a mamãe aqui, morre de dó e chora só de ver meu bebê chorar!! 
Termino com esta imagem, que confesso não gostar muito, mas sei que é fundamental para a saúde de nossos pequenos!!



Até mais,
Michele


Quem tem peito, amamenta!




Hoje o assunto é um pouco delicado…. a amamentação! Li num site da Internet que nos EUA as autoridades querem proibir as mamães de amamentarem em público (pelo menos em alguns locais). E, ligados numa polêmica que nós brasileiros somos, a 'tal' discussão veio parar por estas 'bandas daqui'. 

E permeando a dita polêmica, me deparo com muitos depoimentos de mulheres (na maioria) que, mesmo não sendo a favor da proibição (da amamentação em público), acham que toda mulher deveria cobrir o peito ao amamentar em público, porque 'não são obrigadas a ver o peito de outras mulheres'. E, por estas e outras, que resolvi escrever aqui a minha opinião:

'Gente, HIPOCRISIA TOTAL! Num País onde o carnaval e suas mulheres nuas representam o 'ápice' da cultura do povo, não consigo entender este tipo de opinião preconceituosa! Quer dizer então que 'no carnaval, pode'… e para alimentar uma criança, não? E falo mais: cada mulher deve saber o que é bom para si e para seu filho! Se a mulher tem vergonha de mostrar o peito e amamentar em público, que cubra seu peito… mas se ela não se importa com isso, que alimente seu pequeno onde quer que seja, ou onde quer que ele tenha fome!

O que é muito fácil nos dias de hoje é opinar em matérias das quais não se tem nenhum conhecimento! E, por isso, aposto que esse tipo de preconceito está vindo de gente que nunca quis ter filhos. Porque, gente… SER MÃE É BEM MAIOR QUE ISTO! Quando seguramos um filho nos braços, tudo à nossa volta some… e vergonha é a última coisa que sentimos!… Eu sinto é vergonha de gente que pensa assim, tão pequeno!'

Esta é a minha opinião! E a tua, qual é? Escreva-nos contando!!

Um beijo, Cássia.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Estudo Demonstra Benefícios da Amamentação no Desenvolvimento Cerebral do Bebê

(traduzido e adaptado por Thiago Queiroz, da versão inglesa)

Um estudo usando imagens do cérebro geradas por equipamentos “silenciosos” de ressonância magnética adiciona ao crescente conjunto de evidências que a amamentação melhora o desenvolvimento cerebral em bebês. A amamentação exclusiva produziu um melhor desenvolvimento cerebral que a combinação de amamentação e fórmula, que produziu melhor desenvolvimento cerebral do que apenas fórmula.

Um novo estudo realizado pelos pesquisadores da Brown University encontra mais evidências de que a amamentação é boa para o cérebro dos bebês.

O estudo utilizou equipamentos de ressonância magnética especializados e “amigáveis para bebês” para visualizar o crescimento cerebral em uma amostragem de crianças com idade inferior a 4 anos. A pesquisa encontrou que, aos 2 anos, bebês que foram amamentados exclusivamente por pelo menos três meses tiveram um maior desenvolvimento em partes chaves do cérebro, comparados a bebês que foram alimentados com fórmula exclusivamente, ou que foram alimentados com uma combinação de fórmula e amamentação. O crescimento extra foi mais pronunciado em partes do cérebro associadas à linguagem, função emocional e cognição, como a pesquisa mostrou.





Imagens de ressonância magnética, tiradas enquanto os bebês dormiam, mostrando que crianças que foram amamentadas exclusivamente nos primeiros três meses tiveram melhor desenvolvimento em partes chave do cérebro, quando comparadas a crianças que foram alimentadas por fórmula, ou uma combinação entre fórmula e leite materno. As imagens mostram um desenvolvimento da mielinação por idade, da esquerda para a direita. Crédito: Baby Imaging Lab/Brown University




Este não é o primeiro estudo que sugere que a amamentação auxilia no desenvolvimento cerebral de bebês. Estudos comportamentais realizados anteriormente já associavam a amamentação com melhores resultados cognitivos em adolescentes mais velhos e adultos. Mas este é o primeiro estudo por imagens que procurou por diferenças associadas à amamentação nos cérebros de bebês muito novos e saudáveis, disse Sean Deoni, professor assistente de engenharia em Brown, e autor principal do estudo.

“Nós queríamos ver quão cedo estas mudanças no desenvolvimento cerebral realmente ocorrem,” disse Deoni. “Nós mostramos que elas estão lá quase que imediatamente.”

As descobertas estão divulgadas na revista NeuroImage, agora disponível online.

Deoni lidera o departamento de Advanced Baby Imaging Lab na Brown University. Ele e seus colegas usam máquinas silenciosas de ressonância magnética que produzem imagens dos cérebros dos bebês enquanto eles dormem. A técnica de ressonância magnética que Deoni desenvolveu observa a microestrutura da substância branca do cérebro, o tecido que contem longas fibras nervosas e ajuda diferentes partes do cérebro a se comunicarem. Especificamente, a técnica busca por quantidades de mielina, a substância gordurosa que isola as fibras nervosas e acelera os sinais elétricos enquanto eles correm pelo cérebro.

Deoni e sua equipe observou 133 bebês variando entre as idades de 10 meses e quatro anos. Todos os bebês tiveram períodos gestacionais normais, e vêm de famílias com status socioeconômicos similares. Os pesquisadores dividiram os bebês em três grupos: aqueles cujas mães reportaram ter amamentado exclusivamente por pelo menos três meses, aqueles alimentados com uma combinação de leite materno e fórmula, e aqueles alimentados apenas por fórmula. Os pesquisadores compararam as crianças mais velhas com os bebês mais novos para estabelecer as trajetórias da substância branca para cada grupo.

O estudo mostrou que o grupo amamentado exclusivamente teve o crescimento mais rápido na substância branca mielinada dos três grupos, com um crescimento considerável na substância branca aos 2 anos. O grupo alimentado com leite materno e fórmula teve um crescimento maior que o grupo alimentado apenas por fórmula, mas menos que o grupo amamentado exclusivamente.

“Nós estamos encontrando a diferença [em crescimento de substância branca] na ordem de 20 a 30%, comparando crianças amamentadas com não-amamentadas,” disse Deoni. “Eu acho espantoso como você pode ter tanta diferença tão cedo.”

Deoni e sua equipe, em seguida, combinou os dados da imagens obtidas com um conjunto de testes cognitivos em crianças mais velhas. Estes testes  revelaram que a performance linguística, recepção visual, e performance no controle motor eram melhores no grupo amamentado.

O estudo também procurou por efeitos da duração da amamentação. Os pesquisadores compararam bebês que foram amamentados por mais de um ano com os amamentados por menos de um ano, e encontrou um crescimento cerebral significativamente melhorado nos bebês amamentados por mais tempo – especialmente nas áreas do cérebro que lidam com as funções motoras.

Deoni diz que os resultados são uma adição ao substancial corpo de pesquisas que mostram as associações positivas entre a amamentação e a saúde cerebral de bebês.

“Eu acho que eu diria que, combinado com todas as outras evidências, parece que a amamentação é absolutamente benéfica,” ele disse.

Fonte: paizinhovirgula.com

terça-feira, 4 de junho de 2013

Leitura para os pequenos!



Oi gente!

Hoje  o assunto são os livros!

Eu sempre fui uma leitora voraz, desde criança trocava as brincadeiras comuns por um bom livro!
Hoje o tempo esta escasso, pois o Gael toma conta dele totalmente!
Mas a leitura que venho sugerir é para eles! Os astros do espetáculo! Os nossos pequenos!
Eu tenho um e a Mi tem outro, achei na internet também esse da Disney. São 365 Histórias para contar, uma por dia!
Hoje meu Gael está com 8 meses, além deste livro, ele tem também um de pelúcia e aqueles de plástico para a hora do banho. Ele adora!!!
Eu amei! e vocês, o que acharam?

beijos, Fer!

domingo, 2 de junho de 2013

Mãe, mas antes… MULHER!




   Este é um tema de muita relevância na vida de uma mulher, quando ela decide assumir um dos seus papéis mais importantes: o de ser mãe. A partir do dia que nos descobrimos grávidas, nossa vida passa a ser contada por SEMANAS! Sim… 40 intermináveis semanas (ou nem tudo isso!) para a chegada do nosso presente maior: nosso bebê. Tudo o que fazemos a partir deste dia é para o bebê! Comemos isto, 'para o bebê'; não bebemos aquilo, 'para o bebê'; exercitamo-nos, 'para o bebê'… 

   É um período que nos alegramos com cada quilograma ganho, com cada chute na barriga, com cada presentinho ou lembrancinha recebido(a), mas tudo, TUDO em prol do nosso bebê! … e a MULHER vai ficando cada dia mais para trás, num passado tão longínquo que, por vezes, não sabemos dizer onde ela se perdeu! E depois que o tão sonhado bebê nasce, a coisa piora! As visitas, os olhares, os sorrisos… nada mais é para a mamãe! E aquela mulher, ou o restinho que ainda restava daquela, atrás de uma grande barriga, perde-se por completo!

   Estou abordando o tema, pois tive uma experiência muito legal quando ganhei minha pequena Isa: meu marido, que trabalha numa clínica de reabilitação, recebeu um cartão presente de um paciente, que lhe disse: 'Vá até uma floricultura e compre o buquê mais lindo que encontrares para a tua esposa, porque neste momento, toda a atenção das pessoas está voltada só para o bebê de vocês, e ela, que passou os 9 meses carregando-o na barriga, há poucos dias passou por uma cirurgia para a chegada deste bebê, ela está agora lá, esquecida… e neste momento, ela também precisa de carinho e atenção, tanto quanto esta criança linda que veio encher o lar de vocês de amor!'

    Foi o melhor e mais importante buquê de flores que já ganhei em toda minha vida! Por isso, minha dica: conhece uma mulher grávida? Ou uma que recém ganhou seu bebezinho? Compre uma florzinha para ela também! Agrade esta mulher, que 'perdeu' sua identidade prá gerar o amor! E ajude-a a reencontrar a mulher que se esconde atrás desta MÃE!

Um beijo, Cássia.