segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mãe é mãe. E ponto.


 Amigos e amigas, me desculpem pela 'polêmica', mas quero muito dar a minha opinião sobre um assunto bem importante: o fato de ser 'mãe solteira', como algumas pessoas dizem.

  O que me fez escrever sobre isto? Li em alguns instas (Instagrams de amigas) algumas mamães trocando idéias de como amenizar a 'dor' de ter que dividir o filho com um pai que, em muitos casos, ficou ausente durante toda a gravidez e, depois do nascimento do bebê, quer ter contato com o filho. Já digo agora: não é o meu caso, não passei por isto e quero apenas dar a minha opinião sobre o assunto.

  Em primeiro lugar, eu acredito que seja muito difícil para uma mamãe estar numa situação assim. Mas o meu conselho é o mais simples possível: Tire das tuas dificuldades o melhor que estas podem te oferecer. Queres ver: Comece não misturando o fato de estar solteira com o fato de ser mãe. Mãe é mãe e ponto. Independente de estar casada, amontoada, ajuntada, solteira ou gripada!  Ou se é mãe, ou não se é. A tua condição conjugal não deve interferir na maternidade. A tristeza que sentimos por uma relação desfeita deve ser deixada de lado a cada sorriso gostoso que recebemos daquele serzinho tão indefeso que está ali sem entender nada, mas que precisa do nosso amor.

  Outro ponto importante é deixar de lado todos os comentários e perguntas 'mal intencionadas' que ouves das outras pessoas. Me diga: tu pediste a opinião de alguém para engravidar? Se a resposta foi não, por que agora ouves a opinião dos outros para criar teu filho? (Me refiro aqui aos 'pitacos' mal intencionados de outras pessoas. Ajuda sempre é bem vinda!). Quando te perguntarem 'Onde está o pai do teu filho?', responda que o teu filho é o mais importante, não o pai dele. Se falarem que é difícil criar filho sem pai, diga que é mais difícil criar filho sem amor e sem limites. Se falarem que é a cara do pai, diga que é melhor ter a cara do pai, do que a cara do padeiro (aqui uma piadinha). Não devemos dar abertura da nossa intimidade para pessoas que não queremos dividir esta intimidade. Desconverse. Fale do teu filho, que é lindo, que está saudável, que é sapeca, que te faz rir… fale de coisas boas. Isto ajuda a afastar gente metida e também dá um 'chega-prá-lá' no mau humor.

  Eu acredito, claro, que a figura paterna é importante para uma criança. Mas não é por falta desta figura paterna que o caráter do teu filho será outro. Figura paterna não precisa ser, necessariamente, o pai. Conheço padrastos que são melhores pais do que os que deveriam educar. Avôs, então. Meu pai é um destes. Fez desde sempre o papel de pai do meu sobrinho melhor (MUITO MELHOR) do que o pai dele (minha irmã também foi 'mãe solteira' - digamos assim - aos 16 anos.). Sempre terá junto ao teu filho homens de caráter que passarão para o pequeno os valores que devem ser passados. Pai é quem cria!

  E se, mesmo depois de tudo isto, ainda te restares alguma 'pulguinha atrás da orelha', olhe para a natureza: Já viste algum cachorro que fica ao lado da cadela para cuidar dos cachorrinhos? E algum cachorrinho deixa de se desenvolver bem porque o 'pai-cachorro' não estava por perto? … É engraçado, mas é a realidade. 

   O que faz falta mesmo é a mãe. E isto não falta ao teu filho.

  Um beijo, Cássia.

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